A “resistência anormal” da África frente ao vírus da covid-19: esboço de uma análise de uma colonialidade do poder sobre a vida na África

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5380/rvx.v16i1.78345

Palabras clave:

África, Assimetria sistêmica de poderes, Colonialidade do poder, Covid-19, Discurso midiático europeu

Resumen

Este artigo tem por objetivo analisar um discurso velado de cunho colonialista que estaria por trás da surpresa do poder e das mídias europeias ao perceber a não-concretização da catástrofe sanitária que haviam imaginado para a África em relação à evolução da pandemia de Covid-19. Esse discurso colonialista estaria também por trás das intenções em testar vacinas no continente africano, uma prática que já era comum na época colonial. O estudo aponta e denuncia um aprisionamento dos povos da África subsaariana em uma relação assimétrica sistêmica de poderes que ainda persiste e que teria vindo à tona nos discursos midiáticos com a crise sanitária global.

Biografía del autor/a

Claudia Helena Daher, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Professora da área de língua francesa, vinculada ao Departamento de Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Federal do Paraná.

Nathalie Anne Marie Dessartre, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Professora da área de língua francesa, vinculada ao Departamento de Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Federal do Paraná.

Publicado

2021-02-19

Cómo citar

Mvengou Cruzmerino, P., Daher, C. H., & Dessartre, N. A. M. (2021). A “resistência anormal” da África frente ao vírus da covid-19: esboço de uma análise de uma colonialidade do poder sobre a vida na África. Revista X, 16(1), 206–223. https://doi.org/10.5380/rvx.v16i1.78345