Percepção fônica não nativa e ensino de línguas: amalgamando fonologia e práticas pedagógicas
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v19i3.94564Palavras-chave:
Percepção fônica não nativa, Ensino de línguas, Fonética e fonologia.Resumo
Este artigo concentra-se em discutir o ensino de línguas, particularmente de elementos sonoros, sob a égide da percepção fônica não nativa, fundamentando-se na complementaridade entre o expediente fonológico e as práticas pedagógicas que embasam os espaços de aprendizagem. Considerando que fala é determinante para a comunicação efetiva em outras línguas, defendemos que é a partir da percepção fônica que o conhecimento linguístico do aprendiz se estabelece e, consequentemente, seu sistema fonológico. Nessa esteira, focalizamos dois objetivos específicos: (1) abordamos os construtos referentes à Fonologia de Uso (Bybee, 2001, 2010) e à Fonologia Gestual (Albano, 2001, 2020) para ponderar a conexão entre percepção e sistema fonológico e, posteriormente, discorremos sobre o framework comunicativo de Celce-Murcia et al. (2010) a fim de vislumbrarmos como aspectos fônicos podem ser integrados à sala de aula; e (2) fazemos a apreciação de três atividades didáticas que envolvem elementos fônicos, alicerçada sobre a noção de percepção como um construto de ação e fundamentada sobre os preceitos comunicativos endereçados pelo referido modelo. Avaliamos, à guisa de conclusão, que o professor de línguas pode se valer de práticas exitosas para o tratamento dos aspectos fônicos se adotar atividades didáticas que se distanciem de técnicas mecanicistas e cenários descontextualizados.
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