Entre liberdade e maternidade: a representação dos corpos femininos em "A filha única", de Guadalupe Nettel
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v19i3.94500Palavras-chave:
Liberdade das Mulheres, Corpo Liberado, Guadalupe Nettel, Literatura de Autoria FemininaResumo
O presente trabalho se propõe a analisar o romance A Filha Única (2022), da renomada escritora mexicana Guadalupe Nettel, tendo em vista suas temáticas centrais: a decisão sobre ter (ou não ter) filhos e os modos de ser mãe em uma estrutura patriarcal. O texto é analisado sob a hipótese de que, em seu enredo, há uma intrínseca relação entre a liberdade das mulheres e a decisão sobre a vida reprodutiva e a vivência da maternidade. A análise tem como base a tipologia dos corpos femininos proposta por Elódia Xavier (2021), sobretudo a categoria “corpo liberado”, presente nas produções literárias contemporâneas. A partir do estudo realizado, é possível destacar a relevância da literatura como reflexo e agente das mudanças culturais, ampliando a compreensão sobre a representação das mulheres nos atuais escritos de autoria feminina.
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