Entre liberdade e maternidade: a representação dos corpos femininos em "A filha única", de Guadalupe Nettel

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/rvx.v19i3.94500

Palavras-chave:

Liberdade das Mulheres, Corpo Liberado, Guadalupe Nettel, Literatura de Autoria Feminina

Resumo

O presente trabalho se propõe a analisar o romance A Filha Única (2022), da renomada escritora mexicana Guadalupe Nettel, tendo em vista suas temáticas centrais: a decisão sobre ter (ou não ter) filhos e os modos de ser mãe em uma estrutura patriarcal. O texto é analisado sob a hipótese de que, em seu enredo, há uma intrínseca relação entre a liberdade das mulheres e a decisão sobre a vida reprodutiva e a vivência da maternidade. A análise tem como base a tipologia dos corpos femininos proposta por Elódia Xavier (2021), sobretudo a categoria “corpo liberado”, presente nas produções literárias contemporâneas. A partir do estudo realizado, é possível destacar a relevância da literatura como reflexo e agente das mudanças culturais, ampliando a compreensão sobre a representação das mulheres nos atuais escritos de autoria feminina.

Biografia do Autor

Carolina de Fátima Guimarães, Universidade Federal de Catalão (UFCAT)

Aluna do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (Doutorado) da Universidade Federal de Catalão.

Luciana Borges, Universidade Federal de Catalão (UFCAT)

Professora da Universidade Federal de Catalão e atua no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da mesma instituição. Doutora em Letras - Estudos Literários pela Universidade Federal de Goiás (2009)

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Publicado

2024-08-09

Como Citar

Guimarães, C. de F., & Borges, L. (2024). Entre liberdade e maternidade: a representação dos corpos femininos em "A filha única", de Guadalupe Nettel. Revista X, 19(3), 704–722. https://doi.org/10.5380/rvx.v19i3.94500

Edição

Seção

Dossiê Atemático - volume 19, nº 2, 2024