Spleen: uma forma de dizer “melancolia” na poesia de Charles Baudelaire
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v19i3.94435Palavras-chave:
Baudelaire, Melancolia, Spleen, Poesia.Resumo
Este trabalho versa compreender e explorar o conceito de “spleen” enquanto alegoria da “melancolia”, na obra poética em verso Les Fleurs du Mal (1857-1861) do poeta francês Charles Baudelaire (1821-1867). Para isto, propomos uma análise literária a partir do recorte do capítulo de poemas denominada “Spleen et Idéal”, nos quais se destacam tal sentimento através de sua representação no poema LXXVI – “Spleen”, cujo tédio é literalizado por meio de outras alegorias e analogias textuais que dificilmente citam a “melancolia”. Isso se dá, pois a alegoria é a presença na ausência, do “não-dito” ou interdito nos fragmentos linguísticos justapostos que são lançados pelo poeta. Nossa análise crítica tem como embasamento textos de teóricos como os de Jean Starobinski (2016; 2014) em relação aos poemas analisados, de Walter Benjamin (1984; 2019), de Julia Kristeva (1989) e de Hansen (2006) que compreenderam histórica e estruturalmente o fenômeno da “melancolia” e da “alegoria” através de análises teórico-críticas.
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