Eros e Thanatos e a representação da memória como construção da identidade em Ana-não, de Agustín Gómez-Arcos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/rvx.v19i3.94390

Palavras-chave:

Literatura espanhola, Psicanálise, Pulsão de vida e de morte, Memória.

Resumo

O presente artigo propõe analisar o romance Ana-Não, obra do escritor espanhol Agustín Gómez-Arcos, por meio da perspectiva psicanalítica. O contexto histórico no qual se passa a diegese, qual seja de pós-Guerra Civil Espanhola (1939-1975), é de grande importância para a compreensão dos acontecimentos repressivos operados na vida da protagonista, que terá enfoque na análise deste estudo. Para isso, serão trabalhadas as questões referentes às pulsões de vida e de morte, bem como a memória freudiana analogicamente com a constituição da identidade da protagonista, a qual sofre por conta das consequências da guerra a transformação de Ana Paúcha em uma Ana-Não resignada para uma Ana-Não obstinada até encontrar no Norte da Espanha a sua própria morte.

Biografia do Autor

Carolina Piovam, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, São Paulo.

Doutora em Estudos de Literatura pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da UFSCar – Universidade Federal de São Carlos - SP. Mestra em Estudos Literários pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara – UNESP. Bacharela e licenciada em Letras, pela UNESP, com habilitação em português, espanhol, inglês e suas respectivas literaturas.

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Publicado

2024-08-09

Como Citar

Piovam, C. (2024). Eros e Thanatos e a representação da memória como construção da identidade em Ana-não, de Agustín Gómez-Arcos. Revista X, 19(3), 723–737. https://doi.org/10.5380/rvx.v19i3.94390

Edição

Seção

Dossiê Atemático - volume 19, nº 2, 2024