Discussões sobre formação de professoras/professores de PLAC em ações de voluntariado
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v18i1.88061Palavras-chave:
Formação Docente, PLAc, Ensino de Línguas, Migração de Crise, VoluntariadoResumo
Este trabalho versa sobre a formação docente no ensino de Português como Língua de Acolhimento (doravante PLAc) em contexto de voluntariado, isto é, em cursos de português para migrantes de crise (CLOCHARD, 2007) realizados por Organizações Não Governamentais, instituições religiosas, associações culturais e afins. De modo geral, as professoras/os professores de tais iniciativas não possuem um percurso acadêmico no ensino de línguas e, muitas vezes, não possuem familiaridade com o conceito e com as especificidades do PLAc. A falta de formação docente contribui para a informalidade e para a precarização da área (LOPEZ, 2020), que, ao invés de ser vista como um campo de alta complexidade, fica restrita ao trabalho voluntário e a um amparo momentâneo de assistencialismo social (BIZON; CAMARGO, 2018). Assim, o presente artigo almeja discutir os efeitos de uma formação docente voltada a este grupo específico no que diz respeito à transformação de suas noções e ações sobre o ensino de PLAc e sobre o papel da professora/do professor. Para tanto, analiso as respostas de dois questionários respondidos por 14 voluntárias/voluntários de PLAc em um curso de português promovido por uma instituição religiosa da cidade de São Paulo, as/os quais participaram de um curso de formação em Português como Língua de Acolhimento ao longo do segundo semestre de 2021. Como resultado, concluo que o diálogo entre ações de voluntariado e formadoras/formadores de docentes em PLAc pode favorecer uma educação linguística mais comprometida com a luta contra as subalternizações sofridas por migrantes de crise.
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