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Utopismos feministas da/na linguagem literária: algumas questões de tradução

Elton Luiz Aliandro Furlanetto, Marília Dantas Tenório Leite, Ildney de Fátima Souza Cavalcanti

Resumo


As décadas de 1960 e 1970, geralmente referidas como momento de abertura da segunda onda do feminismo, foram palco de importantes utopismos feministas também no âmbito da linguagem – e, consequentemente, da literatura –, paralelamente ao ativismo militante. O presente trabalho oferece uma breve análise de três ficções utópico-feministas no tocante a questões da linguagem, em suas interfaces com dinâmicas da ação tradutória: The Cook and the Carpenter (1973), de June Arnold, Woman on the Edge of Time (1976), de Marge Piercy e Ancillary Justice (2013), de Ann Leckie, observando suas respectivas traduções, tanto existentes quanto potenciais. Numa perspectiva informada pela Crítica Feminista, pelos Estudos de Gênero e pelos Estudos da Tradução, nossa reflexão enfoca as formas pelas quais as linguagens feministas experimentais configuradas nessas obras e em suas traduções sublinham e desestabilizam o sexismo e o binarismo de gênero conforme materializado na/pela linguagem.

Palavras-chave


Utopismos feministas; Linguagem; Tradução; Gênero

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rvx.v17i4.87009