A formação em pronúncia de professores de Espanhol como Língua Adicional: Uma proposta didática
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v17i3.85095Palavras-chave:
Espanhol como língua adicional, Pronúncia, Materiais didáticos.Resumo
A partir de uma noção de língua como Sistema Dinâmico Complexo (BECKNER et al., 2009; DE BOT, 2017; LOWIE, 2017; VERSPOOR; VAN DIJK, 2015), consideramos a variabilidade no desenvolvimento bilíngue, bem como a integração dos vários componentes da gramática, como aspectos caracterizadores do desenvolvimento linguístico. Dessa forma, vemos a necessidade de que os professores de pronúncia em línguas adicionais saibam integrar o componente fonético-fonológico aos outros componentes da língua, garantindo que o processo de ensino-aprendizagem seja significativo e eficaz, além de contextualizado. Neste trabalho, como exemplos de atividades voltadas a um ensino comunicativo de pronúncia, apresentamos uma proposta didática referente a quatro aulas de pronúncia em Espanhol para bilíngues Português/Espanhol de nível intermediário-avançado. Na construção das aulas de pronúncia, foram consideradas as bases de um ensino comunicativo do componente fonético-fonológico (ALVES, 2015; KUPSKE, ALVES, 2017; LIMA JR., ALVES, 2019), amparado pela noção de complexidade linguística. Portanto, as etapas pedagógicas representam uma adaptação da proposta de cinco etapas de ensino comunicativo da pronúncia na Segunda Língua, defendida por Celce-Murcia et al. (2010), a qual foi redefinida à luz dos princípios da complexidade. Por fim, propomos uma discussão sobre a formação de professores de Espanhol como língua adicional, considerando o componente fonético-fonológico integrado à função comunicativa da língua.
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