Literatura surda na/da Amazônia: A floresta como espaço de vivência da diferença
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v17i3.84925Palavras-chave:
Literatura Surda, Amazônia, Pós-colonialismo.Resumo
A literatura surda, conforme Karnopp (2006) e Mourão (2011), constituem produções culturais apresentando as vivências e experiências dos surdos. Nessa literatura encontramos a perspectiva positiva dos surdos que, em sua condição, é representada em suas especificidades e diferenças linguístico-culturais, possibilitando assim, novas formas de representação. Esse estudo se propôs investigar as produções literárias do povo surdo na região amazônica, identificando aspectos descolonizadores e marcações que caracterizam a literatura amazônica em duas de suas produções presentes na obra: Onze histórias e um segredo desvendando as lendas amazônicas de Taísa Aparecida Carvalho Sales (2016). Utilizamos a abordagem crítica dos estudos pós-coloniais na literatura e os estudos sobre literatura amazônica. Os resultados apontam que a literatura surda produzida na região amazônica, apresenta em suas produções a floresta e o rio como parte do espaço literário. A visualidade, característica da literatura amazônica, se aproxima do artefato cultural do povo surdo: experiências visuais. A diferença é algo incorporado pelas personagens, apresentando um contradiscurso, descolonizando práticas preconceituosas e excludentes em relação ao surdo.
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