Formação crítica de professores de língua inglesa: A pós-memória como resistência
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v16i6.82270Palavras-chave:
Formação de professores, Pós-memória, ResistênciaResumo
Neste trabalho focalizaremos especificamente a influência de eventos históricos na formação do professor de línguas a partir do conceito de pós-memória, termo cunhado por Mariane Hirsch para descrever a experiência de uma segunda geração em relação a eventos históricos traumáticos vivenciados pela geração anterior. No Brasil, o Golpe Militar de 1964 e os 20 anos de ditadura que se seguiram ainda impactam todas as áreas da nossa vida, incluindo a educação e o ensino de línguas. Utilizar a memória para ajudar no enfrentamento e na problematização de acontecimentos históricos pode criar espaço para uma educação, incluindo a formação de professores, que tenta evitar os erros do passado e busca construir um futuro melhor. Por meio de geração e análise de dados de cunho qualitativo, relatamos um estudo com professores de língua inglesa atuantes em diversos contextos. Narrativas escritas das experiências dos participantes compõem os dados desta pesquisa. Com base nos resultados, vemos o potencial da pós-memória para promover consciência crítica sobre eventos históricos, fazendo uso das influências sociais, culturais e históricas na formação de professores e problematizando a relação entre histórias de vida, memória e pós-memória como ferramentas para resistência e educação crítica.
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