Ressignificando o estudo de charges em sala de aula com base nas funções da linguagem e na relação imagético-verbal: Multimodalidade e leitura crítico-reflexiva
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v16i3.79693Palavras-chave:
Charge, Multimodalidade, Leitura Crítico-Reflexiva e Ensino, Violência.Resumo
Levando em conta que o estudo da língua deve assumir seu papel sócio-comunicativo a partir das ressignificações exigidas pelo texto, tanto em práticas de leitura quanto em processos de escrita, este artigo tem como objetivo principal discutir as relações imagético-verbais construídas por meio de charges produzidas por alunos/as em turmas de Ensino Médio da Educação Básica. Para tanto, utilizamos conceitos e categorias de análise propostos por Kress e van Leeuwen ([1996] 2006) em sua Gramática do Design Visual e encaminhamos as discussões com base não apenas no letramento visual (ALMEIDA, 2011; 2017; FERNANDES; ALMEIDA, 2008; SERAFINI, 2010), mas também no que diz respeito à comunicação e interação verbal (HALLIDAY; MATTHIESSEN, 2004; JAKOBSON, 1995). Além disso, recorremos também às práticas educacionais críticas (BARBOSA; VIAN JR., 2018). Este estudo é caracterizado como pesquisa-ação, a partir de uma perspectiva qualitativo-interpretativa, e foi realizado em uma escola pública estadual da cidade de Orobó, com alunos/as da 2.ª e 3.ª séries do Ensino Médio. Os resultados demonstram a necessidade de potencializar atividades de leitura e de escrita baseadas em uma abordagem crítico-reflexiva e na multimodalidade, em sala de aula, além de suscitar debates acerca de questões polêmicas, como a violência, que tem estado tão presente na sociedade atualmente, intencionando uma maximização de aspectos relacionados à consciência social.
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