A “resistência anormal” da África frente ao vírus da covid-19: esboço de uma análise de uma colonialidade do poder sobre a vida na África
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v16i1.78345Palavras-chave:
África, Assimetria sistêmica de poderes, Colonialidade do poder, Covid-19, Discurso midiático europeuResumo
Este artigo tem por objetivo analisar um discurso velado de cunho colonialista que estaria por trás da surpresa do poder e das mídias europeias ao perceber a não-concretização da catástrofe sanitária que haviam imaginado para a África em relação à evolução da pandemia de Covid-19. Esse discurso colonialista estaria também por trás das intenções em testar vacinas no continente africano, uma prática que já era comum na época colonial. O estudo aponta e denuncia um aprisionamento dos povos da África subsaariana em uma relação assimétrica sistêmica de poderes que ainda persiste e que teria vindo à tona nos discursos midiáticos com a crise sanitária global.
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