Decolonização, Sul global e colonialidade do poder
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v16i1.78119Palavras-chave:
Border theory, Colonialidade do poder, Colonialismo interno, Políticas imigratóriasResumo
Este texto é a versão em português de "Decolonizzazione, Sud del mondo e colonialità del potere", de Marina De Chiara, capítulo do livro Sud immaginari. Colonialità del potere, chicane ribelli, interferenze blues, publicado na Itália em 2019 e organizado pela mesma autora. O artigo apresenta os principais conceitos advindos de perspectivas críticas sobre a modernidade como produto da empresa colonial e o sistema dela resultante, chamado por Aníbal Quijano de colonialidade do poder, ainda em operação. Tais reflexões são consideradas úteis para se pensar a oposição epistemológica entre norte e sul do mundo, fratura que atua inclusive no corpo das nações, promovendo uma forma de colonialismo interno. Nesse sentido, De Chiara faz referência às questões italianas, especialmente em relação à marcada divisão entre o mezzogiorno (o sul) e o norte do país desde a Unificação (1861), às migrações internas do sul ao norte no século XX e, mais recentemente, à migração do continente africano à Itália, que tem no sul italiano o seu ponto de chegada. Dessa forma, De Chiara mostra a produtividade de um pensamento subalterno - oriundo especialmente de grupos de estudos asiáticos e latino-americanos - para se pensar questões do Norte global.
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