PRÁTICAS TRANSLÍNGUES COMO RECURSO NO ACOLHIMENTO DE MIGRANTES VENEZUELANOS EM SALA DE AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v15i7.75166Palavras-chave:
Translinguagem/Práticas Translíngues, Pensamento Decolonial, Acolhimento Linguístico, Formação de Professores.Resumo
O presente artigo resgata uma das primeiras ações promovidas pelo Grupo de Estudos em Linguagem e Transculturalidade (GELT-CNPq) e pelo Programa de Educação Tutorial (PET-Letras-UFGD) para o acolhimento de crianças venezuelanas que se encontram em situação de migração forçada no Brasil, estudantes em escolas públicas na cidade de Dourados-MS. Provenientes de uma pesquisa-ação, os dados discutidos são resultados de um projeto piloto em que integrantes dos dois grupos elaboraram ações de intervenção escolar por meio de práticas translíngues em aulas de Língua Portuguesa na educação básica. Destaca-se um momento significativo da intervenção em que uma estudante (filha de migrantes venezuelanos) desloca-se do lugar de quem não sabe para o lugar daquela que tem o conhecimento importante para a situação construída pedagogicamente. Inspiradas na proposta de uma educação linguística ampliada, desenvolvida por Marilda Calvalcanti, problematizamos na prática o conceito de translinguagem/práticas translíngues em articulação com o pensamento decolonial. Nosso objetivo é ‘tornar visíveis’ resultados de ações que, por meio de uma perspectiva decolonial dos estudos sobre bi/multilinguismo, contribuem na formação de professores para a diversidade e a pluralidade cultural, social e linguística, assim como na elaboração de políticas linguísticas de acolhimento e empoderamento de sujeitos bilinguajantes em aulas de Língua Portuguesa.
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