A MODALIDADE FACULTATIVA EM ARTIGOS DE OPINIÃO: CONSTRUÇÃO DISCURSIVA E ARGUMENTATIVA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v15i7.74966Palavras-chave:
Argumentação, Modalidade Facultativa, Artigo de Opinião.Resumo
Este trabalho tem por objetivo fazer uma descrição e análise da modalidade facultativa no artigo de opinião como recurso e estratégia argumentativa. Para isso, recorremos à tipologia das modalidades de Hengeveld (2004), que especifica a modalidade facultativa como aquela relativa às capacidades e às habilidades intrínsecas ou adquiridas. Selecionamos, então, 30 temas, sendo que cada um continha 02 artigos de opinião, um contrário e outro favorável à temática proposta, da coluna Confronto das Ideias do jornal O Povo, cujos artigos de opinião foram publicados entre os anos de 2013 e 2014. Após a análise qualitativa das ocorrências, constatamos que a modalidade facultativa pode ser mais ou menos enfática e assertiva a depender do tipo de orientação modal (Participante ou Evento), cujos valores modais são de capacitação (intrínseca) ou habilitação (adquirida) e ser instaurada, por meio de auxiliares modais, no presente do indicativo ou do subjuntivo, revelando, assim, o grau de certeza ou dúvida acerca da possibilidade de concretização do evento. No que diz respeito à qualificação modal facultativa, esta pode ser interna ou externa, sendo marcada por diferentes pessoas gramaticais, geralmente a primeira pessoa do plural e a terceira pessoa do singular/plural.
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