CONTOS MOÇAMBICANOS: COMO ESCREVEM A HISTÓRIA DE SEU PAÍS?
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v15i7.74698Palabras clave:
Descolonização, Identidade, Literatura, Moçambique.Resumen
Narrativas moçambicanas escrevem a história do país, durante e após seu período colonial. A fim de analisar tal processo, será feita uma breve revisão sobre a colonização e seus modos de instauração e manutenção; e o processo de descolonização e as principais consequências, como os conflitos internos sobre um território culturalmente fragmentado e cuja população encontra-se há tempos fragilizada. Neste complexo contexto, a literatura contribui para formação de uma identidade nacional de Moçambique. Livros como Contos africanos dos países de Língua Portuguesa(2010)ajudam a popularizar, no ambiente escolar brasileiro, produções feitas em países africanos já independentes. Por meio de aporte teórico de Frantz Fanon (1968), Homi Bhabha (1998), Jane Tutikian (2006), José Luís Cabaço (2007) e Marçal Paredes (2014),será feita uma breve análise de contos dos três autores moçambicanos presentes no supracitado livro de 2010: O dia em que explodiu Mabata-bata, de Mia Couto, que exemplifica as privações e os perigos aos quais estiveram submetidas muitas crianças durante o período colonial; As mãos dos pretos, de Luis Bernardo Honwana, sobre a exposição da criança à reprodução de discursos racistas pelos adultos; e O enterro da bicicleta, de Nelson Saúte, que apresenta, além do realismo animista, as mortes motivadas por disputas políticas.
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