AS IMPLICAÇÕES DO CONCEITO DE PATRIMÔNIO VIVENCIAL COMO UMA ALTERNATIVA PARA A EDUCAÇÃO MULTILÍNGUE
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v15i1.69979Palavras-chave:
Patrimônio vivencial, Patrimônios de conhecimento, Perezhivanie, Repertório, Translinguagem, Multilíngue.Resumo
Este artigo tem como objetivo construir e sugerir o conceito de patrimônio vivencial como uma proposta de congregação da noção de patrimônios de conhecimento (HOGG, 2011; MOLL et al., 1992) ao conceito de perezhivanie/vivência (VYGOTSKY, 1994; VYGOTSKY, 2010), de repertório (BUSCH, 2012; 2015; BLOMMAERT, 2013; BLOMMAERT; BACKUS, 2013; OTSUJI; PENNYCOOK, 2010; RYMES, 2014; GARCÍA; WEI, 2014) e de translinguagem (GARCÍA, 2009; CANAGARAJAH, 2011; ROCHA; MACIEL, 2015). Essa proposição focaliza a necessidade de considerar o contexto de superdiversidade (VERTOVEC, 2007) em que vivemos e as demandas que ele nos impõe neste momento histórico. Consideramos que não seja mais possível pensar em contextos educacionais encastelados na reprodução de saberes fixos, de um determinado grupo social imposto a outro. Em uma proposta de globalização como possibilidade (SANTOS, 2003), consideramos central que os espaços de aprendizagens sejam constituídos para a criação de possibilidades de ser, agir, sentir, viver o mundo. Nessa direção, a educação multilíngue precisa considerar a construção de possibilidades de/para o futuro.
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