BAUMAN, Z. Estranhos à nossa porta. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2017
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v15i3.69458Resumo
Em tempos em que os mundos on-line e off-line parecem tornar contingente a relação entre tragédias humanitárias e a comoção mundial, ou seja, tocantes quando se está longe (do outro lado da tela de um tablet ou de um smartphone, por exemplo) e um incômodo quando chega perto (uma vez que escapa ao controle de um like ou de um dislike e desestabiliza a confortável sensação de homogeneização que os Estados-Nação prometem proporcionar), a chamada “crise migratória”, que “assola” a Europa, aguça ainda mais sentimentos xenofóbicos, racistas e nacionalistas. Nessa seara, o livro Estranhos à nossa porta, escrito por Zygmunt Bauman, um dos mais importantes sociólogos da atualidade, apresenta salutar discussão para compreender o posicionamento da União Europeia frente à crescente presença de refugiados, oriundos principalmente do Oriente Médio e da África, em direção ao bloco econômico – cenário que o autor privilegia em sua análise.
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