PRÁTICAS LETRADAS, TECNOLOGIAS E TERRITÓRIOS: TRANSGREDINDO RELAÇÕES DE PODER
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v14i5.67709Palavras-chave:
práticas letradas, tecnologias, territórios, educação do campo, relações de poderResumo
No presente trabalho, busca-se refletir sobre o uso de tecnologias e o papel destas em práticas letradas ligadas a diferentes contextos rurais. Entende-se que atividades educativas que envolvam a questão da linguagem nesses meios devem levar em conta a realidade de usos de tecnologia presente. Percebe-se uma tendência de a discussão sobre tecnologias e práticas relacionadas em ações educativas ser mais invisibilizada quando diz respeito a territórios não urbanos, uma vez que as universidades e seus pesquisadores se localizam majoritariamente nos espaços dos centros urbanos, a partir de onde costumam operar. Em contrapartida, parte da reflexão aqui proposta tem como base experiências empíricas vivenciadas pelos autores em contextos sociais e universitários concretos articulados com espaços rurais, nos quais sujeitos do campo se fazem presentes. A partir disso, busca-se contribuir com tal discussão tendo por base práticas educativas que promovam a equidade e viabilizem as condições para grupos do campo e rurais representarem-se. Esse deslocamento, espera-se, pode levar a reduzir ou dispensar a intermediação da mídia legitimada ou de discursos majoritariamente urbanos e exógenos a respeito do campo, democratizando o acesso ao capital cultural contemporâneo e legitimando práticas e tecnologias já existentes nesse contexto ou potencialmente benéficas às demandas educativas ali emergentes.
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