“É NORMAL NÃO SER REPRESENTADA”: O APRENDIZADO DE INGLÊS POR UMA ESTUDANTE LIDA COMO NEGRA NO CENÁRIO UNIVERSITÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v14i4.66059Palavras-chave:
Linguística aplicada, ensino de língua, identidade, inglês.Resumo
Embora a busca pelo aprendizado de uma língua estrangeira/adicional parta de diversos grupos com demarcadores sociais bem definidos, a falta de recortes torna invisíveis experiências e trajetórias de sujeitos que compõem grupos marginalizados, criando uma aparente homogeneidade que representa somente o grupo dominante. Assim, é de suma importância considerar diferentes aspectos identitários do aprendiz ao ouvir o que este teria a dizer sobre seu processo de aprendizagem, e é através de suas narrativas que entramos em contato com suas trajetórias. Este presente trabalho busca, então, elencar e analisar relatos e narrativas de uma participante negra, universitária, estudante do curso de Letras Português-Inglês em uma universidade pública de Curitiba. O trabalho está inserido na área da Linguística Aplicada, e a metodologia utilizada é qualitativa e analítica. Para tal, foram utilizadas como procedimento de geração de dados entrevistas semiestruturadas, relacionadas a observação de aulas, diários e conversas informais. Após os relatos individuais, os dados gerados são discutidos e analisados a fim de responder a pergunta de pesquisa que busca compreender como alunos universitários, lidos como negros, de baixa renda, estudantes de Letras-Inglês em Curitiba, entendem o papel da raça e da classe social em suas trajetórias como aprendizes de língua inglesa.
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