O QUE PODE UMA MONITORIA SIGNIFICAR NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES?

Autores

  • Ricardo Peixoto Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/rvx.v14i5.65364

Palavras-chave:

formação de professores, monitoria, síndrome do impostor, língua(gem), ensino-aprendizagem

Resumo

A carreira docente no contexto brasileiro tem passado por um esvaziamento – tanto em relação à evasão quanto um esvaziamento de sentido – dos cursos de licenciatura. Esse é um dos motivos pelo qual necessário pensar sobre a formação inicial de professores. Partindo das discussões em Linguística Aplicada e entrelaçando-as às reflexões resultantes das atividades de um programa de monitoria em contexto de formação inicial de professores de inglês, foi possível apreender que o conteúdo linguístico não está desvinculado da vida em sociedade, contexto sociocultural e histórico, sendo necessário ter esses elementos em perspectiva para estabelecer uma relação mais horizontalizada entre os sujeitos no processo de ensino aprendizagem. Assim, refletindo a respeito da autoimagem e síndrome do impostor (BERNAT, 2008) dentro do programa de monitoria, concepções de língua(gem) e trocas de experiências de maneiras não hierárquicas no processo de ensino-aprendizagem, este artigo objetiva construir uma narrativa em favor das práticas extracurriculares em docência, defendendo que elas poderiam ser amplamente difundidas nos cursos de licenciatura, pois a monitoria no ensino superior tem sido incentivadora, especialmente, à formação de professores e poderá assim contribuir para a redução do esvaziamento dos cursos de licenciatura e reconstrução da identidade e dos sentidos do ser professor.

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Publicado

2019-11-26

Como Citar

Peixoto, R. (2019). O QUE PODE UMA MONITORIA SIGNIFICAR NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES?. Revista X, 14(5), 203–221. https://doi.org/10.5380/rvx.v14i5.65364