O LETRAMENTO COMPUTACIONAL E A AUTO-HETEROECOFORMAÇÃO TECNOLÓGICA COMPLEXA DOCENTE: UMA VIA PARA A COMPLEXIDADE?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/rvx.v14i3.63057

Palavras-chave:

letramento, letramento computacional, complexidade e auto-heteroecoformação tecnológica complexa.

Resumo

Este artigo investiga a possibilidade de religar, por meio da aprendizagem da linguagem de programação, os conceitos de letramento (VEE, 2013, 2017; SOARES, 2004; DISESSA, 2000), auto-heteroecoformação complexa (FREIRE; LEFFA, 2016[2013]) e pensamento complexo (MORIN, 1986, 1990, 2002). Logo, lança-se mão de uma metodologia de pesquisa bibliográfica acerca do tema (CUNHA, 2001). Pergunta-se, portanto, se a escrita de códigos de computadores, apreendida sob essa tessitura conceitual (VEE, 2013, 2017; SOARES, 2004; DISESSA, 2000; FREIRE; LEFFA, 2016 [2013]; MORIN,1990, 1986, 2002), poderia promover a tomada de consciência da complexidade (GALVANI e PINEAU, 2012). O caráter rizomático dos códigos computacionais, inseridos no contexto da computação (MORIN, 1986, 1990), revelam o aspecto complexo desses. Esse aspecto tende a evidenciar-se quando permeado pela abordagem didática proposta por Freire e Leffa (2016[2013]) bem como apresentado a partir da perspectiva de letramento (VEE, 2013;2017; DISESSA, 2000), à luz da interpretação brasileira do termo (SOARES, 2004). 

 

Biografia do Autor

Luciana Espíndola Correa Louro, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Área de Atuação:Diretora Pedagógica do Instituto de Matemática, Arte e Tecnologia de São Paulo ? IMATech desde 2008. Doutoranda no departamento de Linguística Aplicada da PUC-SP/LAEL, onde investiga o Letramento Computacional aplicado à Educação Básica. Como diretora do IMATech tem sob sua responsabilidade o desenvolvimento de Projetos Educacionais na área de Educação e Tecnologia. Dentre esses, destaca-se o projeto IMATech Academy, um centro de ensino que usa a linguagem de programação para desenvolver o raciocínio linguístico e matemático de crianças de 5 a 10 anos. Louro é igualmente membro do Grupo de Pesquisa sobre a abordagem Hermenêutico-Fenomenológica Complexa/CNPQ. Formação acadêmica: mestre em Tecnologia da Inteligência e Design Digital; bacharel em letras Francês - Português (tradução francês/português) pela Pontifícia Universidade Católica da São Paulo; licenciada em Português na UAM e Licenciada em Pedagogia na UAM. Áreas de pesquisa: letramento Computacional, Complexidade aplicada à Educação Básica. (Texto informado pelo autor)

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Publicado

2019-07-26

Como Citar

Louro, L. E. C. (2019). O LETRAMENTO COMPUTACIONAL E A AUTO-HETEROECOFORMAÇÃO TECNOLÓGICA COMPLEXA DOCENTE: UMA VIA PARA A COMPLEXIDADE?. Revista X, 14(3), 138–157. https://doi.org/10.5380/rvx.v14i3.63057

Edição

Seção

Artigos para número atemático