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REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE ESTUDANTES-CONVÊNIO DE GRADUAÇÃO (PEC-G): ACOLHIMENTO DE ESTUDANTES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Marcela Dezotti Cândido

Resumo


Há mais de cinquenta anos, o governo brasileiro mantém, por meio do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), acordos com países em desenvolvimento, oferecendo vagas em cursos de graduação em universidades brasileiras para estudantes das nações conveniadas. Como parte do convênio, oferece cursos de Português como Língua Adicional (PLA) para estudantes oriundos de países que não possuem posto aplicador do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). A partir do relato de experiência de uma das professoras de PLA para o pré-PEC-G, este artigo problematiza questões referentes ao acolhimento dos conveniados ao programa, além de buscar desconstruir imagens negativas geralmente atribuídas aos estudantes do PEC-G. Por fim, discutiremos algumas experiências positivas com relação à formação docente. O relato destaca diferenças entre esse programa e outros convênios de intercâmbio, aponta de quem é, muitas vezes, a maior responsabilidade junto ao PEC-G e expõe possíveis ações que têm potencial de promover vivências de aprendizagem positivas para os estudantes e de proporcionar experiências significativas relacionadas à formação do professor. Ao empreender este estudo, buscamos conhecer mais a fundo as particularidades do convênio PEC-G, desconstruir visões que essencializam os estudantes desse grupo e discutir maneiras de como lidar com as especificidades do programa, sobretudo no que diz respeito ao ensino de PLA.


Palavras-chave


Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G); Português como Língua Adicional (PLA); Relato de experiência; Formação de professores.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rvx.v13i1.60767