“PELO MUNDO”: A CONFIGURAÇÃO DE UMA POLÍTICA LINGUÍSTICA NO ENSINO DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL EM UM CURSO PARA CANDIDATOS AO PROGRAMA DE ESTUDANTES-CONVÊNIO DE GRADUAÇÃO (PEC-G)
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v13i1.60422Palavras-chave:
Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), Português Língua Adicional (PLA), Políticas Linguísticas, Educação do EntornoResumo
Neste artigo, tenho como foco o funcionamento do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) que, como destacado no site do Ministério das Relações Exteriores (MRE)[1], permite que estudantes estrangeiros vindos de países em desenvolvimento com os quais o governo brasileiro mantém acordos educacionais e culturais possam realizar estudos de graduação no Brasil. Uma das exigências para participação nesse programa é a apresentação do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). Candidatos de países onde não há aplicação do exame podem realizá-lo no Brasil após terem concluído curso de português como língua adicional (PLA) em IES credenciadas. Em um desses cursos, sediado em uma universidade federal brasileira, desenvolveu-se o “Projeto Pelo Mundo”, em 2015. Alicerçado na perspectiva da Linguística Aplicada Indisciplinar (MOITA LOPES, 2006) e do Letramento Crítico (LUKE, 2003; MATTOS; VALERIO, 2010; JORDÃO, 2014), tal projeto procurou contribuir para a formação de uma consciência crítica e cidadã dos estudantes em relação à forma como se posicionavam e eram posicionados pelos Outros (BIZON, 2013) na sociedade à qual buscavam se integrar. Neste trabalho, analiso algumas das contribuições desse projeto para a configuração de uma política linguística pluricêntrica que coopere para a visibilização do PEC-G no processo de internacionalização das IES brasileiras, assim como para uma formação crítica dos estudantes e para a educação do entorno (MAHER, 2007).
[1] Disponível em:< http://www.dce.mre.gov.br/PEC/PECG.php >. Acesso em 13 mar. 2018.
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