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ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: QUANDO AS POLÍTICAS PÚBLICAS E A PRÁTICA NÃO SE ENCONTRAM

Janice Inês Nodari, Nylcea Thereza de Siqueira Pedra

Resumo


Neste artigo pretendemos problematizar como a implementação de algumas políticas públicas têm repercutido no ensino de línguas estrangeiras e na formação de professores, especialmente de Espanhol e Inglês. Para tanto, analisamos os resultados da aplicação da Lei no. 11.161 no contexto de ensino de língua espanhola na rede estadual do Paraná, destacando como as políticas tomadas no âmbito estadual também refletem na formação inicial e continuada de professores. Em relação à língua inglesa, apresentamos o predomínio do ensino de uma habilidade, em detrimento do ensino da língua como prática social. Debruçamo-nos ainda na apresentação do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do governo federal apontando o desencontro entre o seu pleno desenvolvimento como política de incentivo às licenciaturas e a redução da oferta do ensino de língua espanhola, resultante da reorganização das matrizes curriculares, para citar apenas um exemplo. Tomando como norteadores os documentos oficiais para o ensino de língua estrangeira, bem como os pressupostos oferecidos sobre gêneros discursivos (BAKHTIN, 2000) e letramento crítico (DUBOC, 2011), objetivamos contribuir para um debate mais amplo sobre a importância de rever as políticas públicas, a formação de professores de línguas estrangeiras e o futuro da profissão.


Palavras-chave


políticas públicas; formação de professores de línguas estrangeiras; ensino de línguas estrangeiras

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rvx.v1i0.2015.37058