METODOLOGIAS DE PESQUISA PARA O ESTUDO GEOGRÁFICO DA SOCIABILIDADE JUVENIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/raega.v23i0.24843Palavras-chave:
Observação Participante, História Oral, Memória, Entrevistas, Grupos de DebateResumo
Nossa intenção é apresentar as metodologias de pesquisa acionadas na concretização dos objetivos da tese, sobre os diversos tempos e espaços da sociabilidade juvenil. Tratam-se de metodologias de cunho qualitativo, não de todo desconhecidas dos estudos geográficos, mas, apesar disso, pouco refletidas. São elas: observação participante, História Oral e entrevistas e “grupos de debate”. Com esta reflexão, espero contribuir com geógrafas e geógrafos iniciantes, que procuram referências metodológicas para suas pesquisas, bem como com o debate sobre a dimensão metodológica nos estudos geográficos.
Referências
AMADO, J. O grande mentiroso: tradição, veracidade e imaginação em história oral. História, São Paulo, 14, p. 125-136, 1995.
BECKER, H. S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: HUCITEC, 1999.
BOGDAN, R. O.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Editora Porto, 1994.
CICOUREL, A.. Teoria e método em pesquisa de campo. In: GUIMARÃES, A. Z. (org.). Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora, 1980. p. 87-121.
COHEN, Y. História oral: uma metodologia, um modo de pensar, um modo de transformar as ciências sociais? Ciências Sociais Hoje, São Paulo, no.??, p. 266 –274, 1993.
CRUZ NETO, O.; MOREIRA, M. R.; SUCENA, L. F. M. Grupos focais e pesquisa social qualitativa: o debate orientado como técnica de investigação. In: Anais...Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, XIII, Ouro Preto, 04 a 08 de novembro, de 2002. Disponível em www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/2002/com_JUV_PO27_Neto_textos.pdf, acessado em 06 de fevereiro de 2006.
DA MATTA, R. O ofício de etnólogo, ou como ter anthropological blues. In: NUNES, E. de O. (org.). A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. Rio de janeiro: Zahar, 1978. p. 23-35.
DEBERT, G. G. Problemas relativos à utilização da história de vida e história oral. In: CARDOSO, R. C. L. (org.). A aventura antropológica: teoria e pesquisa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p. 141 –156.
DIÓGENES, G. Cartografias da cultura e da violência: gangues, galeras e movimento hip hop. São Paulo: Annablume; Fortaleza: Secretaria da Cultura e do Desporto, 1998.
FOOTE-WHYTE, W. Treinando a observaçãoparticipante. In: GUIMARÃES, A. Z. (org.). Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora, 1980. p. 77-86.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas.Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. 395 p.
HALL, M. M. História Oral: os riscos da inocência. In: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, Secretaria Municipal de Cultura, Departamento do Patrimônio Histórico. O direito à memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo: DPH, 1992. 4 p.
IBÁÑEZ, J. Perspectivas de la investigación social: el diseño en las tres perspectivas. In: El análisis de la realidad social –métodos y técnicas de investigación. Madrid: Alianza Editorial, 1989. p. 49 –83.
LACERDA, E. P. Trabalho de campo e relativismo: a alteridade como crítica da antropologia. Disponível em www.antropologia.com, acessado em julho de 2003.
MACIOTI, M. I. Vida cotidiana. In: VON SIMON, O. de M. (org.). Experimentos com história de vida: Itália –Brasil. São Paulo: Vértice, Ed. Revista dos Tribunais, 1988. p. 177 –192.
MARCUS, G. Identidades passadas, presentes e emergentes: requisitos para etnografias sobre a modernidade no final do século XX ao nível mundial. Revista de Antropologia, São Paulo, n. 34, p. 197-221, 1991.
MARRE, J. A. L. A construção do objeto científico na investigação empírica. Cascavel: Seminário de Pesquisa do Oeste do Paraná –UNIOESTE, 1991. (Digitado)
MEIHY, José Carlos S. B. Manual de história oral. 4a. ed. São Paulo: Loyola, 2002. 246 p.
MEINERZ, Carla Beatriz.Adolescentes no pátio, outra maneira de viver a escola: um estudo sobre a sociabilidade a partir da inserção escolarna periferia urbana.Porto Alegre: UFRGS, 2005. –digitada. (Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Porto Alegre, 2005.
ORTÍ, A. La apertura y el enfoque cualitativo o estructural: la entrevista abierta semidirectiva y la discusión de grupo. In: El análises de la realidad social –métodos y técnicas de investigación. Madrid: Alianza Editorial, 1989. p. 171 –203.
PEIRANO, M. G. S. Uma antropologia no plural: três experiências contemporâneas. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1992.
QUEIROZ, M. I. P. de. Variações sobre a técnica de gravador no registro da informação viva. São Paulo: T. A. Queiróz, 1991. p. 1 –26.
ROSA, G. de F. Corpos jovens como superfície de inscrição de textos culturais: recados para a educação escolar. Porto Alegre: UFRGS, digitado, 2004 (Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS).
SILVA, T. T. da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
THIOLLENT, M. J. M. Crítica metodológica, investigação social e enquete operária.São Paulo: Editora Polis, 1980. (Coleção Teoria e História 6).
TURRA NETO, N. Enterrado vivo: identidade punk e território emLondrina.São Paulo: Editora UNESP, 2004.
_______.Múltiplas trajetórias juvenis em Guarapuava: territórios e redes de sociabilidade. 2008. 516 f. Tese (Doutorado em Geografia) –Pós-Graduação em Geografia, Universidade Estadual Paulista. Presidente Prudente: 2008.
WINKIN, Y. Descer ao campo. In: ______. A nova comunicação: da teoria ao trabalho de campo. Campinas: Papirus, 1998. p. 129 –145.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Declaro que o ARTIGO submetido é INÉDITO, ORIGINAL e de MINHA RESPONSABILIDADE. Declaro que o artigo não foi submetido ou está em avaliação em outra revista/periódico.
Estou ciente dos itens presentes na LEI Nº 9.610/98 (DIREITOS AUTORAIS) e me responsabilizo por quaisquer problemas relacionados a PLÁGIO.
Estou ciente de que o artigo submetido poderá ser removido da Revista, caso se observe A QUALQUER TEMPO que ele se encontra publicado integralmente ou em parte em outro PERIÓDICO científico.
Declaro, COMO PRIMEIRO AUTOR, que os demais autores do trabalho estão cientes desta submissão e de que NÃO receberão qualquer tipo de remuneração pela divulgação do trabalho.
Como primeiro autor, autorizo, de antemão, a RA’E GA - O Espaço Geográfico em Análise(ISSN 2177-2738), a publicar o artigo, caso aceito.