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FINANCEIRIZAÇÃO DAS EMPRESAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VERTICALIZAÇÃO EM LONDRINA – PR, BRASIL

Edilson Luis Oliveira, Tania Maria Fresca

Resumo


RESUMO

No Brasil, ao longo dos últimos 15 anos, fundos e investidores globais tornaram-se sócios  de empresas do setor da construção civil. A chegada desses novos agentes econômicos se deu de formas diversas. Uma das formas pelas quais esses novos agentes econômicos conseguiram obter participação societária nas incorporadoras, foi a aquisição de um dado volume de ações negociadas em Bolsa de Valores, nos casos de empresas de capital aberto. Outra estratégia utilizada pelos investidores globais, no caso das empresas de capital fechado, isto é, que não possuíam ações negociadas no mercado financeiro, foi a compra direta de parcelas societárias dos proprietários desse tipo de incorporadoras e construtoras. Esses processos são denominados no presente artigo como financeirização das empresas da construção civil. A financeirização tem implicações sobre o comportamento das empresas, intensificando sua atuação no mercado imobiliário. Observou-se também mudanças nas estratégias espaciais das incorporadoras financeirizadas. Essas empresas expandiram suas áreas de atuação, abarcando novas cidades. A escolha das novas localidades atende a critérios que indiquem possibilidades de rápida valorização dos capitais investidos na produção dos novos empreendimentos. O objetivo deste artigo é analisar geograficamente as implicações do processo de financeirização das empresas de construção que têm sido ativas na verticalização de Londrina - PR, no período de 2000-2015.


Palavras-chave


fundos de investimento, empresas de capital aberto, empresas de capital fechado, estratégias espaciais, edifícios altos.



DOI: http://dx.doi.org/10.5380/raega.v45i1.44779