Desafios para a História nas encruzilhadas da memória: entre traumas e tabus
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v68i1.67794Palavras-chave:
regime militar brasileiro, memória, história e memória, trauma históricoResumo
Este artigo analisa os processos de memorização, e suas conexões com o conhecimento histórico, de períodos marcados por violências extremas (genocídios, violações sistemáticas e massivas de Direitos Humanos, ditaduras e guerras civis). Para tal, focamos a análise em duas categorias “trauma” e “tabu”. A primeira, muito utilizada pela literatura acadêmica, é cotejada com os desafios colocados pelo campo historiográfico. Em relação ao “tabu”, pensado aqui como lastro para uma “memória neurótica” do passado, incorporada sobretudo pelos perpetradores das violências e seus herdeiros, é utilizada para analisar as mutações na memória hegemônica da ditadura militar brasileira, tal como construída pelos grupos sociais e políticos que se identificam com o campo da “resistência” ao regime.
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