COMO UM TEXTO – CONFIGURAÇÕES DA ESCRITA DO MUNICÍPIO COLONIAL
DOI :
https://doi.org/10.5380/his.v60i1.38279Mots-clés :
município colonial, escrivão, escrita municipal.Résumé
A história da administração concelhia é constituída por um elemento externo, dependente do poder central, e por uma internalidade. A fundação do município, como a modernização e o sentido evolutivo da administração e da vida concelhias foram ordenados e ficaram registados pela escrita. O município é constituído por um conjunto de órgãos e oficiais, cuja administração e ordem assentam na escrita. A formalização, a profissionalização, a especialização da escrita concelhia dão sentido ao municipalismo. A escrita foi estruturante da economia, do governo e da administração colonial. O município colonial foi um local e uma instância de representação, organização e ideação. Neste texto, incidir-se-á sobre a escrita municipal, destacando a função do escrivão e caracterizando as dimensões de adequação e configuração, legitimação, expansão, formalização, profissionalização da escrita municipal. Argumentar-se-á que a (re)significação da escrita municipal, particularmente a colonial, foi modelada pela noção de texto, portanto, como um texto.
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