INFÂNCIA E MORTE NA REGIÃO CARBONÍFERA: OS DISCURSOS MÉDICOS SANITÁRIOS SOBRE A MORTALIDADE INFANTIL NO SUL DE SANTA CATARINA
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v65i1.53892Palavras-chave:
Infância, Mortalidade, MedicinaResumo
O artigo proposto tem por objetivo analisar os discursos médico-sanitários sobre a mortalidade infantil na Região Carbonífera Catarinense. Desde o início do período republicano a infância e a maternidade paulatinamente vinham ocupando destacado espaço entre os discursos de burocratas, médicos, filantropos e empresários, que viam na infância saudável a possibilidade de transformar a nação em uma potência industrial e militar. Não diferente do restante do país, na Região Carbonífera Catarinense em pleno processo de modernização econômica, entre as décadas de 1940 e 1960, a saúde das crianças foi alvo de um importante processo de intervenção que visava inventariar a causa dos elevados números da mortalidade infantil na região, transformando a família trabalhadora e pobre no alvo de inúmeros discursos normativos que os responsabilizava por tal situação médico-sanitária, transformando as mães em principais culpadas pelas mortes que assolavam a população pueril.
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