COMUNIDADES REMANESCENTES QUILOMBOLAS: ICONOGRAFIAS E CIRCULAÇÕES NA COMUNIDADE DA RESTINGA – LAPA-PR, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v13i1.57092Palabras clave:
Território. Identidade. Relações sociais. Comunidade quilombolaResumen
A Constituição Federal de 1988 possibilitou às comunidades remanescentes de negros escravizados reivindicarem o direito à propriedade da terra em que vivem, garantir a preservação de suas tradições e costumes que se constituem, respectivamente, em seu território e em sua identidade étnica. Isso é feito através da sua autodeclaração como Comunidades Remanescentes Quilombolas – CRQs. Este texto traz o resultado de um estudo sobre a Comunidade Remanescente Quilombola da Restinga, localizada no Município da Lapa-PR. O objetivo foi identificar tensões em relação à manutenção da cultura, que existem nesta comunidade, usando como base os conceitos de “iconografias” e “circulações”, desenvolvidos pelo geógrafo Jean Gottmann (1915–1994). No desenvolvimento da pesquisa foi realizado um levantamento sobre as características e tradições existentes que a identificam como remanescente quilombola e quais características e tradições têm sido preservadas e difundidas no âmbito da comunidade e fora dela. Isso possibilitou identificar os conflitos entre a afirmação da identidade quilombola (iconografia) e as influências externas (circulações).
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