A LITERATURA SOBRE DESTINOS TURÍSTICOS COSTEIROS:
UMA AGENDA DE PESQUISA PARA O TURISMO AZUL NA DÉCADA DO OCEANO
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v19i2.96380Palavras-chave:
Turismo Azul, Destinos Costeiros, Década do Oceano, Bibliometria, Agenda.Resumo
O crescente debate sobre o Turismo Azul, relacionado às vivências e práticas turísticas em destinos costeiros, enfatizam a importância do planejamento, da gestão e da fiscalização do turismo enquanto instrumento de conservação, preservação e manutenção. Isto é ressaltado diante dos impactos negativos, gerados ou intensificados à negligência desse entendimento, o que inclui a poluição e contaminação da costa, alterações no habitat marinho e, também, conflitos sociais. Desta forma, a proposta de pesquisa nesse campo surge como parte do movimento global de conscientização sobre as zonas costeiras e marinhas, especialmente no contexto da Década do Oceano. Assim, realizou-se uma análise bibliométrica da literatura sobre destinos costeiros turísticos, visando prioritariamente desenvolver uma agenda de pesquisa, especialmente voltada para a costa brasileira. A análise utiliza abordagem mista, combinando métodos predominantemente quantitativos e foi realizada nas bases de dados Scopus e Web of Science. Os resultados da bibliometria identificaram o primeiro estudo sobre destinos costeiros turísticos da década de 1980, publicado em periódico internacional sobre a costa brasileira. Observou-se que não houve uma tendência de aumento ou diminuição ao longo dos primeiros 25 anos; sendo, somente, a partir de 2008, detectada uma crescente de pesquisas sobre destinos costeiros turísticos. A agenda de pesquisa aponta três tópicos principais: 1) impactos ocasionados por ou que afetam o turismo; 2) a poluição e a contaminação por poluentes; e 3) as mudanças climáticas. Conclui-se que os estudos sobre destinos costeiros turísticos apontam para desafios adicionais para a inserção de uma agenda sobre o Turismo Azul na Década do Oceano. Outrossim, verificou-se que além da falta de coordenação governamental e de governança, os aspectos socioculturais, econômicos e políticos têm afetado a sustentabilidade de ambientes costeiros e marinhos e o bem-estar das comunidades locais.
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