ESPAÇOS VERDES URBANOS COMO POTENCIAL DE SEQUESTRO DE CARBONO NA CIDADE DE POMBAL/PB
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v19i1.94127Palavras-chave:
Mudanças climáticas, SIG, Conservação, SemiáridoResumo
Nas últimas décadas as ações antrópicas vêm intensificando e contribuindo com as alterações no ambiente, de forma que os efeitos são sentidos pelos ecossistemas naturais e humanos. As vicissitudes passaram a ser percebidas, principalmente, através das mudanças do clima em nível de planeta, corolário do aumento de desastres naturais e aumento da temperatura. As principais atividades que mais vêm contribuindo com o crescimento das emissões dos gases do efeito estufa são as queimadas e o desmatamento, sobretudo, com o incremento do dióxido de carbono na atmosfera, sendo um dos principais responsáveis do aquecimento global e das mudanças climáticas. Os espaços verdes urbanos apresentam uma função inestimável como sequestro de carbono, além de propiciar diversos serviços ecossistêmicos urbanos à sociedade. Diante disso, este projeto tem como objetivo geral avaliar a estimativa de sequestro de carbono na área urbana e periurbana como medida mitigadora das mudanças climáticas, no município de Pombal, Estado da Paraíba. Para isso, utilizou-se de imagens de satélites e do sensoriamento remoto aplicando os índices de vegetação como o NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) somado ao PRI (Photosynthetic Reflectance Index), que integrados geraram um novo índice, o CO2flux. Os resultados mostraram através da análise espaço-temporal dos anos de 2016 e 2021 uma variação sazonal de absorção de carbono conforme a concentração ou ausência de vegetação e influência do período chuvoso ou seco nos valores do CO2flux. Por fim, este estudo aponta a relevância de conservação da vegetação de Caatinga, principalmente nos espaços urbanos como forma de absorção de carbono e contribuir com a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
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