A CHEIA EXTREMA DE 2021 NA CIDADE DE BARREIRINHA (AM) E OS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS NO BAIRRO ULISSES GUIMARÃES
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v19i1.91746Palavras-chave:
Enchente, Barreirinha-AM, Bairro Ulisses Guimarães.Resumo
O presente artigo visa compreender como as grandes enchentes afetam a saúde, mobilidade e renda dos moradores do Bairro Ulisses Guimarães, na cidade de Barreirinha-AM. Assim como a maior parte das cidades do Amazonas, Barreirinha é afetada pelas grandes cheias que ocorrem anualmente na região. O referido texto trata sobre a realidade de um dos bairros da cidade que teve seus problemas socioambientais ampliados com a grande enchente de 2021, a maior ocorrida neste século. Diante disso, este estudo justifica-se pela busca em conhecer e explorar os principais problemas sociais e ambientais enfrentados pelos moradores da cidade de Barreirinha, principalmente os que ocupam áreas urbanas periféricas. E por esses motivos buscou-se um estudo mais aprofundado sobre o fenômeno natural da enchente, seu regime hidrológico e a ocupação do plano urbano, especialmente as localidades habitadas por famílias de baixa renda. Neste trabalho, propomos uma análise com base na abordagem quali-quantitativa, desenvolvida em quatro momentos e utilizando-se de dados primários e secundários. Nas análises e discussões compreendemos que em anos de cheias extremas, evento hidrológico em que o rio alcança ou supera a cota de 9,30 m, os moradores da cidade de Barreirinha têm seus problemas sociais, econômicos e ambientais agravados, com destaque para o surgimento de doenças diarreicas, casas e prédios públicos inundados e paralização parcial ou total de serviços básicos como saúde e educação. Constatou-se ainda um aumento da vulnerabilidade socioeconômica pela falta de emprego no período de enchente e que medidas de contenção das cheias como a elevação do greid das ruas, mostrou-se paliativa, pois em determinadas localidades os problemas se agravaram.
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