GEOGRAFIA DO ESPÍRITO: O ESTILHAÇAR DO HOMEM E DA NATUREZA
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v19i1.88845Palavras-chave:
Pensamento geográfico, Epistemologia, História, Espaço, Hegel.Resumo
Em busca de compreender a contribuição hegeliana ao pensamento geográfico, versou-se seu caminho teórico entre a geografia do espírito e a geografia do estilhaçamento. Dessarte, conforme as relações de C. Ritter, A. Humboldt e F. Ratzel, estima-se em G. Hegel uma influência incontestável. Encontra-se, pois, o espírito, em sua justaposição das justaposições, o sentido do absoluto em sua perfeição, ao passo que sua explosão aborda o aparecimento do homem e da natureza. A partir do dilaceramento, intenta-se a alienação, pela fé ou pela cultura, em vista de reverter-se ao espírito: caminho impossível; sendo a natureza desejada pelo homem como vinculação a este intento. Imputam-se, assim, os caminhos prático e o teórico: o primeiro, da espiralização particular do espírito gerando cada povo na Terra e o segundo, ao modo de espiralização universal. Neste confronto, nota-se o eurocentrismo hegeliano que, em revisão teórica, extirpa-se na configuração proposta por uma constelação de espirais. Trama-se, por fim, uma concepção de fractal geográfico a fim de conceber a geografização do espírito para complexificar sua história universal em seu saber absoluto.
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