AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO JOSÉ JOAQUIM, SAPUCAIA DO SUL-RS
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v16i2.80732Palavras-chave:
monitoramento, poluição hídrica, rios urbanos, Rio dos SinosResumo
As características da qualidade da água de um curso fluvial refletem as condições ambientais da bacia hidrográfica, indicando fontes de poluição e apontando caminhos para a recuperação dos recursos hídricos. Com o intuito de contribuir para o avanço no tratamento das águas urbanas no Brasil, e, em especial, do Rio dos Sinos, o presente estudo teve o objetivo de avaliar a qualidade da água da Sub-Bacia do Córrego José Joaquim, em Sapucaia do Sul (RS). O córrego foi dividido em seis pontos de avaliação, nomeados, de montante para jusante, de PR, P1, P2, P3, P4 e P5. A qualidade da água foi obtida em duas campanhas de monitoramento (n.º 1, em agosto de 2019, e n.º 2, em março de 2020), através da avaliação de 16 parâmetros físico-químicos e bacteriológicos da água. Conforme a Resolução Conama n.º 357, de 17 de março de 2005 e suas alterações, na campanha n.º 1, as águas dos pontos amostrais foram compatíveis com a Classe 1 (PR e P2), Classe 2 (P5), Classe 3 (P1 e P4) e Classe 4 (P3), já na campanha n.º 2, as águas de todos os pontos foram enquadradas na Classe 4. Os piores resultados relacionaram-se com os parâmetros coliformes fecais, fosfato total e condutividade elétrica, o que indica poluição por esgotos domésticos e, possivelmente, por efluentes industriais. O desfecho da avaliação da qualidade das águas aponta para a deterioração da qualidade de montante para jusante, embora o declínio não seja constante devido a uma melhora registrada no último ponto de avaliação (P5). Deste modo, o tratamento dos esgotos domésticos apresenta-se como indispensável para a melhora na qualidade da água na Sub-Bacia Hidrográfica do Córrego José Joaquim.
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