NÓS DO LUGAR NA AREIA DA PRAIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/geografar.v16i2.78154

Palavras-chave:

praia, mar, lugar, fenomenologia, corpo

Resumo

O que o corpo sente ecoa na paisagem ou o corpo sente o que a paisagem vibra. Duas maneiras de dizer logo o mesmo, pois a ligação corpo e mundo é uma via de duas mãos. Desde a areia, vislumbramos suas cadências. Sentimos seu marulhar. Transpomos aqui em letra-palavra-frase-parágrafo-texto absorções dessa interação visceral corpo-mar que acontece na praia. A praia, aqui, é boca de um mar com fome. O corpo é carne sensível e consciência de mundo, vivo no presente dessa interação. Eclipsado em adentrares viscerais que transbordam paisagem sublime: mar. O sublime que, longe de se ligar a um delírio, explode no desgaste da pele e dos olhos de quem vive praia e mar, sol a sol, numa interação cotidiana; nos saberes desses povos mesmos que lutam pela permanência hoje nos seus lugares ancestrais. Relato aqui um dos seus eclipses transbordantes.

Biografia do Autor

Aline Lúcia Nogueira Medeiros, Núcleo de Pesquisa em Geografia Humanista (NPGEOH/UFMG)

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2014) e mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2017). Atualmente é técnica nível superior pleno da Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em GEOGRAFIA HUMANISTA, atuando principalmente nos seguintes temas: fenomenologia, mar, geografia, experiência, viagem e Husserl. Membra do Núcleo de Pesquisa em Geografia Humanista - NPGEOH UFMG.

Publicado

12/31/2021

Como Citar

Medeiros, A. L. N. (2021). NÓS DO LUGAR NA AREIA DA PRAIA. Revista Geografar, 16(2), 426–446. https://doi.org/10.5380/geografar.v16i2.78154

Edição

Seção

Artigos