O SABER FAZER, A QUALIFICAÇÃO E O TRABALHO NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE ALIMENTOS EM VITÓRIA DA CONQUISTA-BA
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v18i2.69060Palavras-chave:
Qualificação, Indústria, Reestruturação ProdutivaResumo
O artigo em questão resultou dos estudos realizados durante o doutoramento e que analisou a formação dos trabalhadores das indústrias de alimentos de Vitória da Conquista/BA. Foi constatado que os postos de trabalho da produção de alimentos são ocupados por trabalhadores que não são exatamente capacitados, mas “moldados” para a repetição de tarefas necessárias à fabricação de determinado produto alimentício. Os contratantes se valem do conhecimento tácito, aquele aprendido em casa ou através da transmissão de práticas dos antepassados, além das condições efetivas para aprender. Constatou-se, igualmente que, na dinâmica do capital as atividades laborais foram, aos poucos, sendo moldadas ou adaptadas à medida que ocorreram reestruturações do sistema produtivo e, do mesmo modo, o tratamento dado às questões relacionadas à qualificação do trabalhador também foram tomando novos sentidos dentro dos sucessivos arranjos. No setor de alimentos, um desses arranjos diz respeito ao “aproveitamento” da força de trabalho daquele que não possui formação escolar ou capacitação técnica, mas que apresenta os requisitos da prática para o exercício laboral, principalmente na produção de biscoitos, pães e bolos. A discussão em torno da escolarização e da qualificação do trabalhador não pode ser feita sem que se trate a respeito da formação de força de trabalho para a indústria, pois existe um consenso social a respeito dessas questões e que pairam sobre todo o discurso acerca do emprego ou do desemprego.
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