COR E RIMA NA CIDADE CINZA: IDENTIFICANDO TERMINAIS DE CONEXÃO E ESPAÇOS DE REFERÊNCIA DO MOVIMENTO HIP-HOP NA PAISAGEM DE PONTA GROSSA – PR
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v14i2.67475Palavras-chave:
movimento hip-hop, representações sociais, lugar e paisagemResumo
O presente trabalho explora meios de leituras do movimento hip-hop na paisagem urbana de Ponta Grossa – PR. A dimensão metodológica a partir das representações sociais é apresentada como meio e forma de organização das narrativas dos ativistas do hip-hop (grafiteiros e rappers). Entre a teoria e a empiria a paisagem do movimento hip-hop é vista como texto de auto representação e ao mesmo tempo uma forma de leitura do movimento, expresso e constituído por terminais de conexão e espaços de referência que incorporam na escrita da paisagem a dimensão do lugar dos sujeitos. A compreensão da presença do movimento hip-hop na paisagem é representada por materializações e perspectivas simbólicas que ressignificam espaços e lugares, transformando a dimensão imagética e o próprio movimento, apresentando a paisagem composta por intertextualidades (DUNCAN, 1990; 2004). Em termos operacionais a observação participante e o diário de campo foram complementados por entrevistas narrativas que possibilitaram a elaboração de um núcleo central da representação como processo de sistematização dos dados. Como resultados destacam-se a identidade de grupo entrelaçada pelas ações de rappers e grafiteiros à uma esfera simbólica da representação (profissionalização x lazer) as quais estão ancoradas a ausência de cor na cidade, a fuga do cotidiano monótono e à preocupação social com relação ao acesso popular a arte (centro x periferia).
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