PAISAGENS E LUGARES URBANOS EM DRIVE (2011): SILÊNCIO, INTIMIDADE, INTENSIDADE
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v13i1.57618Palavras-chave:
Imaginário Urbano, Violência, PercepçãoResumo
Drive (2011), dirigido por Nicolas Winding Refn, aproxima produções e gêneros cinematográficos estadunidenses com estética e ritmo europeus de modo a possibilitar uma experiência que abarca as tensões do existir urbano. Na leitura geográfica desdobrada no ensaio, busca-se, por meio da análise e interpretação de fotogramas, decifrar as relações dos personagens com as paisagens e lugares (diegéticos) nos quais se inserem. A compreender uma perspectiva fenomenológica, consideram-se as maneiras pelas quais os sujeitos interagem e conformam sentidos para as espacialidades e imagens urbanas, de modo a entender que a cidade se (re)constrói como personagem-lugar de intimidade e indiferença que transborda nos momentos de violência. Por meio da percepção diegética do protagonista, identifica-se que o sujeito transmuta a paisagem e gera outros modos de viver as espacialidades. No filme, a cidade indica caminhos em suas entranhas e sinais de modo a evidenciar que o espaço em que se inserem os personagens é também uma continuidade de sua compreensão do mundo. Por meio da paisagem em fluxo da filmografia surgem espacialidades em que as certezas das visibilidades podem se desfazer na corporeidade dos personagens. Destarte, expõe-se a maneira pela qual o ambiente urbano, em suas opressões e tensões, é núcleo de significações que substanciam-se em lugares.
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