A INSERÇÃO DA AMAZÔNIA NA CONTABILIDADE DA NATUREZA: UMA LEITURA DA DINÂMICA DO DENDÊ NO NORDESTE PARAENSE
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v15i2.55602Palavras-chave:
Desenvolvimento sustentável, Agronegócio do dendê, Campesinato, Resistência, Nordeste ParaenseResumo
Este trabalho surgiu da necessidade de realizar o debate sobre a influência que o dendê tem exercido sobre as comunidades rurais no nordeste paraense, bem como as relações de resistências erguidas contra ao avanço da oleaginosa pelo movimento camponês. O desenvolvimento do capitalismo na Amazônia tem se dado em diversos contextos históricos-geográficos, numa perspectiva produtivista, o que vem levando à destruição dos ecossistemas e precarizado a vida de parte da população amazônica. Nesse início de século XXI, investido numa perspectiva do desenvolvimento sustentável, o agronegócio do dendê intensifica o seu meio produtivo pautado nas políticas públicas, estas que viabilizam sua espacialização pelo espaço agrário paraense. A expansão da oleaginosa reprisa velhas relações produtivas, criando mecanismos de espoliação do campesinato e contabilizando o uso da terra. Parte das reflexões trazidas neste trabalho resulta da atividade de campo realizada entre 2015 e 2017 nos municípios de Acará, Bujaru e Concórdia do Pará. Por meio da observação e de conversas com camponeses e trabalhadores do dendê, fomos introduzidos na discussão acerca das transformações ocorridas na dinâmica socioeconômica dessa parte da Amazônia com a introdução da palma africana e seu slogan de sustentabilidade.
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