ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO MUNICÍPIO DE INDAIATUBA (SP)
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v12i2.48480Palavras-chave:
Áreas de Preservação Permanente, Geoprocessamento, IndaiatubaResumo
O município de Indaiatuba localiza-se na região Metropolitana de Campinas (RMC) e apresenta uma forte taxa de urbanização, fruto das transformações ocorridas na estrutura urbana brasileira a partir da metade do século XX, notadamente presentes na região, que contribuiu para um alto crescimento demográfico e do processo de industrialização. Estes fatores colaboraram para a acentuada expansão da mancha urbana no município e, consequentemente, no avanço sobre o meio natural, gerando impactos ambientais e, também, sociais. O objetivo central do trabalho consistiu no mapeamento das Áreas de Preservação Permanente (APP) no município de Indaiatuba (SP) e posterior análise do uso da terra (com ênfase na área urbana) para revelar seus atuais usos e averiguar a adequação com a legislação vigente, isto é, com o novo Código Florestal (Lei Federal 12.651/2012), apontando os principais impactos socioambientais correlacionados com a expansão da mancha urbana a partir da década de 1970. A análise foi realizada com base na interpretação de ortofotos e mapeamento do uso e ocupação da terra nas APP, seguido da verificação em campo, e uso de geotecnologias para processamento dos dados. Constatou-se que as APP compreendem 49,93 km² (15,93%) da área total do município. E que, deste total, 52,17% (26,05 km²) das APP apresentam ocupação em desacordo com a legislação vigente.
Palavras-chave: Áreas de Preservação Permanente; Geoprocessamento; Indaiatuba.
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