ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E A INCIDÊNCIA DE QUEIMADAS NAS TERRAS INDÍGENAS DO ESTADO DO MARANHÃO

Autores

  • Yata Anderson Gonzaga Masullo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos -IMESC
  • Claudio Eduardo de Castro Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Palavras-chave:

Condicionantes socioambientais, Terras Indígenas, Maranhão

Resumo

Seguindo a Constituição Federal de 1988, as Terras Indígenas -TI’s são áreas protegidas com o objetivo de preservar os recursos ambientais para o bem-estar dos indígenas e necessárias à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. As TI’s que por lei são áreas de proteção integral, contabilizam-se em 21 áreas demarcadas no Maranhão, onde vivem aproximadamente 28.156 pessoas, destas 15 mil são reconhecidos como índios pela FUNAI, estas estão divididas em tribos Canela, Guajara, Krikati, AWA, Timbira e Urubu Kabor. Mesmo com a preocupação referente à preservação ambiental, a ausência de estudos específicos para estás áreas impossibilitam a estruturação de mecanismos de monitoramento e conservação das TI’s. Assim o estudo surge com o propósito de analisar e correlacionar os aspectos e os condicionantes socioeconômicos e a incidência de focos de queimadas nas Terras Indígenas do Maranhão, a partir da série histórica de focos de queimadas (2000 a 2014) e os dados em escala municipal (IDHM e Tx de Analfabetismo) e em nível de setor censitário (Saneamento; Renda; Pavimentação de vias e Energia) a partir dos microdados do IBGE (2010). Dessa forma pretende-se integrar e contribuir de forma específica para estudos direcionados a conservação e proteção das Terras Indígenas do Estado.

Biografia do Autor

Yata Anderson Gonzaga Masullo, Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos -IMESC

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA (2010) e Mestrado em Desenvolvimento Socioespacial e Regional pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA (2013). Atualmente Assessor Especial da Secretaria Adjunta de Assuntos Metropolitanos - SAAM, Pesquisador do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos - IMESC; Professor de Geoprocessamento e Cartografia do Curso de Gestão Ambiental da Faculdade CEST, Professor Substituto do Curso de Geografia da Universidade Estadual do Maranhão -UEMA e Consultor da Empresa Ambiental Gestão de Projetos. Consultor na área de Planejamento e Diagnóstico Socioambientais, atuando principalmente nos seguintes temas: Planejamento urbano, Geoprocessamento e Unidades de Conservação

Claudio Eduardo de Castro, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Possui graduação em Geografia Licenciatura Plena pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Sorocaba (1988), mestrado em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (2004) e doutorado em Geografia pela Unesp-PP. Atualmente é professor titular da Universidade Estadual do Maranhão, na qual ocupa a Coordenação de Pesquisa. Tem experiência na área de Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestão e manejo de Unidades de Conservação; Educação; Desenvolvimento e Meio Ambiente; Ambientes Cársticos.

Publicado

05/17/2016

Como Citar

Gonzaga Masullo, Y. A., & Castro, C. E. de. (2016). ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E A INCIDÊNCIA DE QUEIMADAS NAS TERRAS INDÍGENAS DO ESTADO DO MARANHÃO. REVISTA GEOGRAFAR, 10(2), 112–139. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/44814

Edição

Seção

Artigos