CLIMA E DISTRIBUIÇÃO DOS SOLOS ZONAIS NO RIO GRANDE DO SUL – BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v12i1.44633Palavras-chave:
Lateríticos, Pedalférricos, Latossolos.Resumo
O clima tem grande influência na formação dos solos, além da ação integrada de fatores como material de origem, relevo, organismos e tempo. Os solos zonais são formados quando o clima é o fator preponderante no intemperismo. Neste estudo objetivou-se evidenciar os solos zonais do Rio Grande do Sul e determinar sua localização. A espacialização das disponibilidades climáticas para o desenvolvimento de solos zonais foi realizada utilizando-se as médias anuais, as médias dos totais anuais de precipitação pluvial e as médias anuais de temperatura do ar, entre 1931 e 1960, de 41 estações meteorológicas do 8° Distrito de Meteorologia (8º DISME). Constatou-se que os solos zonais do Rio Grande do Sul compreendem solos Lateríticos e solos Pedalférricos. Solos de clima muito úmido situam-se na metade norte do Estado com médias anuais de precipitação pluvial acima de 1.500mm e são representados pelos solos Lateríticos, predominantemente, os Latossolos. Os Pedalférricos ocorrem, preferencialmente, em regiões de clima temperado e são descritos como solos com pronunciada lixiviação, que ocorrem em condições de intemperismo químico com índices de precipitação anual acima de 600mm. No Rio Grande do Sul as condições climáticas ideais para a formação desses solos são registradas nas estações meteorológicas localizadas na Depressão Central (com exceção das estações de Santa Maria e Santa Cruz do Sul), no Escudo Sul-Riograndense (com exceção de Caçapava do Sul), na Planície Costeira e no Planalto Norte-rio-grandense (apenas a região de Vacaria). São representados, predominantemente pelos Neossolos e Cambissolos.
Palavras-Chave: Lateríticos; Pedalférricos; Latossolos.
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