FRAGILIDADES AMBIENTAIS DA CIDADE DE SANTA MARIA/RS
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v11i2.43132Palavras-chave:
Fragilidade ambiental, Expansão urbana, SuscetibilidadeResumo
O estudo das fragilidades ambientais é essencial para a verificação da suscetibilidade do ambiente aos processos geomorfológicos. Nessa perspectiva, o principal objetivo dessa pesquisa foi mapear e interpretar a fragilidade ambiental potencial e emergente da cidade de Santa Maria/RS, com a finalidade de contribuir para o planejamento urbano e ambiental da cidade. O método de pesquisa aplicado à determinação dos graus de fragilidades ambientais, potencial e emergente teve como embasamento a metodologia do mapeamento da paisagem em Unidades Ecodinâmicas Instáveis e Unidades Ecodinâmicas Estáveis propostas por Ross (1994). Os resultados da pesquisa mostraram que, na cidade de Santa Maria/RS, existem diversos graus de fragilidades ambientais potenciais, desde o muito fraco até o muito forte, devido às características dos elementos físicos que compõem a paisagem e essas fragilidades tornam-se emergentes, em diferentes graus, desde o muito fraco até o muito forte, dependendo do nível de alteração da paisagem. A classe de fragilidade ambiental emergente mais representativa da cidade de Santa Maria/RS é a classe fraca, distribuída principalmente nos setores oeste, sul e leste da cidade, os quais se configuram como vetores de crescimento urbano e no setor norte, cuja vegetação é de florestas densas. No entanto, os locais que apresentam graus de fragilidade ambiental emergente forte e muito forte são os causam preocupação em termos de suscetibilidade aos desastres geomorfológicos desencadeados pelos processos da dinâmica de encostas e da dinâmica fluvial, uma vez que esses processos acarretam riscos para os habitantes desses locais, podendo causar danos materiais e perdas de vidas.
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