A OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DOS CURSOS D’ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO BARIGUI
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v10i1.37639Palavras-chave:
Área de Preservação Permanente - APP, rio Barigui, ocupação de APPResumo
O estudo realizado delimitou as Áreas de Preservação Permanente dos cursos d’água da bacia do rio Barigui e das áreas de nascentes, a fim de identificar os usos nelas estabelecidos. Para tanto foram usadas ferramentas de análise especial sobre a base cartográfica oficial do Estado do Paraná e imagens do satélite QuickBird do ano de 2006. A delimitação das APP compreendeu a geração de um buffer em ambiente SIG ao longo dos cursos d’água e feições hídricas associadas, com distâncias de 50m ao longo do rio Barigui, nascentes e espelhos d’água, 30m ao longo dos afluentes e delimitação de áreas de várzea. A análise evidenciou que 62% das APP estão ocupadas por urbanizações, 1,09% por atividades de extração mineral, 2,38% por agricultura, e 6,83% por floresta ripária pouco alterada. A vegetação remanescente encontra-se em estágio de sucessão intermediária (20,81%) e em estágio inicial (18,55%). O trabalho conclui que apesar da vigência de ampla legislação determinando a intangibilidade das APP os órgãos responsáveis pelo planejamento e fiscalização dessas áreas não tem se mostrado em condições para implantá-las, o que se associa à falta de vontade política para impor medidas de reordenamento territorial que no presente teriam impacto negativo nas urnas porém, apesar dos benefícios para as futuras gerações.
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