A OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DOS CURSOS D’ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO BARIGUI

Autores

  • Ana Marise Auer Faculdade Bagozzi
  • Franklin Galvão Universidade Federal do Paraná.
  • Carlos Veloso Roderjan Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/geografar.v10i1.37639

Palavras-chave:

Área de Preservação Permanente - APP, rio Barigui, ocupação de APP

Resumo

O estudo realizado delimitou as Áreas de Preservação Permanente dos cursos d’água da bacia do rio Barigui e das áreas de nascentes, a fim de identificar os usos nelas estabelecidos.  Para tanto foram usadas ferramentas de análise especial sobre a base cartográfica oficial do Estado do Paraná e imagens do satélite QuickBird do ano de 2006.  A delimitação das APP compreendeu a geração de um buffer em ambiente SIG ao longo dos cursos d’água e feições hídricas associadas, com distâncias de 50m ao longo do rio Barigui, nascentes e espelhos d’água, 30m ao longo dos afluentes e delimitação de áreas de várzea. A análise evidenciou que 62% das APP estão ocupadas por urbanizações, 1,09% por atividades de extração mineral, 2,38% por agricultura, e 6,83% por floresta ripária pouco alterada. A vegetação remanescente encontra-se em estágio de sucessão intermediária (20,81%) e em estágio inicial (18,55%). O trabalho conclui que apesar da vigência de ampla legislação determinando a intangibilidade das APP os órgãos responsáveis pelo planejamento e fiscalização dessas áreas não tem se mostrado em condições para implantá-las, o que se associa  à falta de vontade política para impor medidas de reordenamento territorial que no presente teriam impacto negativo nas urnas porém, apesar dos benefícios para as futuras gerações.

Biografia do Autor

Ana Marise Auer, Faculdade Bagozzi

É graduada em Engenharia Florestal (1990) e Ciências Biológicas (1983) pela UFPR; Mestre (1995) e Doutora (2010) do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal na área de Conservação da Natureza, pela Universidade Federal do Paraná.

É Professora Adjunta e Coordenadora do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária na Faculdade Bagozzi.

Atualmente, também é responsável técnica e secretária executiva adjunta do Instituto Ecos, organização não governamental voltada a execução de projetos de gestão espacial e desenvolvimento, e de implementação de geoaplicações com Software Livre.
A experiência profissional está relacionada à área de Recursos Florestais com ênfase em Planejamento Espacial, atuando nos temas de Avaliação da Diversidade Florestal, Planejamento do Uso e Conservação dos Recursos Naturais, Manejo de Áreas Protegidas, através da aplicação de geotecnologias. Atua como Perita Judicial na Vara Ambiental de Curitiba da Justiça Federal.

Franklin Galvão, Universidade Federal do Paraná.

Professor Doutor do Departamento de Conservação da Natureza do Curso de Engenharia Florestal.

Carlos Veloso Roderjan, Universidade Federal do Paraná

Professor Doutor do Departamento de Conservação da Natureza do Curso de Engenharia Florestal.

Publicado

12/08/2015

Como Citar

Auer, A. M., Galvão, F., & Roderjan, C. V. (2015). A OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DOS CURSOS D’ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO BARIGUI. REVISTA GEOGRAFAR, 10(1), 50–71. https://doi.org/10.5380/geografar.v10i1.37639

Edição

Seção

Artigos