RELAÇÃO ENTRE SOLO E CLIMA NO RIO GRANDE DO SUL, SEGUNDO DIFERENTES MODELOS EDAFOCLIMÁTICOS
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v8i1.26178Palavras-chave:
intemperismo, temperatura, precipitação pluvialResumo
Estudou-se a relação dos solos do Rio Grande do Sul com as disponibilidades climáticas regionais, por meio de modelos edafoclimáticos. Foram utilizadas as médias anuais de radiação solar global de 25 estações meteorológicas, período 1950-1984, pertencentes à Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO) e a temperatura média das médias e média das máximas e mínimas anuais do ar e a média dos totais anuais das precipitações pluviais de 41 estações meteorológicas pertencentes ao 8º Distrito de Meteorologia (8ºDISME), período 1931-1960. Foram calculados, ainda, para as 41 estações, a evapotranspiração potencial e o balanço hídrico. Com estes dados calcularam-se os índices para 7 modelos edafoclimáticos. Estes modelos enquadram o Estado do Rio Grande do Sul como uma região com características de solos com perfis profundos e bem desenvolvidos que podem condicionar uma vegetação natural do tipo bosque. Assim, apenas uma parte da área do Rio Grande do Sul, especialmente aquelas que são mapeadas como sendo de solos Latossolos, Chernossolos, Argissolos e Nitossolos e Argissolos (predominantemente localizados no Planalto Norte-Riograndense e na Depressão Central, respectivamente), é explicada em função das disponibilidades climáticas vigentes. Desta forma, concluiu-se que outros fatores, além do clima, devem ser estudados com a possibilidade de aproximar o zoneamento dos solos do Rio Grande do Sul com as disponibilidades climáticas, considerando, especialmente, a topografia e o tempo geológico.
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