AVALIAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL ÁRBOREA NA CIDADE DE BIRIGUI COM EMPREGO DE TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO E SENSORIAMENTO REMOTO

Autores

  • Márcio Fernando Gomes Universidade Estadual de Maringá
  • Deise Regina Elias Queiroz UEM

DOI:

https://doi.org/10.5380/geografar.v6i2.21579

Palavras-chave:

Cobertura Vegetal, Arborização Urbana, Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, Birigui-SP.

Resumo

A cobertura vegetal arbórea, através de suas funções ecológicas, econômicas, estéticas e recreativas assume lugar de destaque e podem desempenhar importante papel na melhoria da qualidade ambiental e devida das populações urbanas, como: conforto térmico; equilíbrio do ciclo hidrológico; amenização da poluição sonora, visual e do ar; quebra da artificialidade do meio urbano; entre outras. Apesar de toda a importância ressaltada, a maior parte das cidades brasileiras sofre com os baixos índices de cobertura vegetal e com a sua distribuição irregular. Diante deste contexto, o presente trabalho tem como objetivo estudar a cobertura vegetal arbórea na cidade de Birigui - SP, avaliando o Índice de Cobertura Vegetal (ICV) e o Índice de Cobertura Vegetal por Habitante (ICVH) por setor censitário e a sua distribuição pelo espaço urbano. O desenvolvimento do trabalho foi realizado com emprego de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto. Para o mapeamento da cobertura vegetal foram utilizadas fotografias aéreas na escala de 1:10.000 e os softwares Global Mapper 7 e ArcGIS 9. A cidade apresentou 7,75% de cobertura vegetal e uma média de 36m² por habitante. Levando em conta a distribuição intra-urbana da cobertura vegetal, nota-se uma heterogeneidade e ausência de uma vegetação contínua. Analisando superficialmente o arranjo espacial da cobertura vegetal na cidade, ficam evidentes os seguintes resultados: baixos valores na área central e em alguns bairros periféricos, principalmente em loteamentos recentes e /ou áreas de transição com a área rural; índices acima de 5% de vegetação nos bairros que cercam a área central; os maiores valores de cobertura vegetal possuem situações muito peculiares, sendo em sua totalidade localizados próximos a fragmentos de matas. Em relação ao ICVH, de um modo geral, os menores valores foram registrados na área central e região leste, enquanto os maiores índices estão localizados nas regiões periféricas da cidade, em área de transição com a zona rural. Os resultados demonstraram que a utilização das técnicas de geoprocessamento representa uma valiosa ferramenta na gestão da cobertura vegetal e consequentemente no planejamento ambiental em áreas urbanas.

Biografia do Autor

Márcio Fernando Gomes, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (2008) e Mestrado em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (2009 - 2011). Atualmente é Professor da UNIESP - Faculdade de Birigui e exerce o cargo de Especialista Ambiental I na Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Desenvolve pesquisas na área Cartografia Temática, Geoprocessamento e Sistemas de Informação Geográfica, com enfase no estudo da Qualidade Ambiental e Qualidade de Vida Urbana. Desenvolve atividades voltadas ao Levantamento, Mapeamento e Diagnóstico, Planejamento e Gestão do Meio Ambiente.

Deise Regina Elias Queiroz, UEM

Professora Doutora - Departamento de Geografia - Universidade Estadual de Maringá;

Publicado

12/14/2011

Como Citar

Gomes, M. F., & Queiroz, D. R. E. (2011). AVALIAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL ÁRBOREA NA CIDADE DE BIRIGUI COM EMPREGO DE TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO E SENSORIAMENTO REMOTO. REVISTA GEOGRAFAR, 6(2). https://doi.org/10.5380/geografar.v6i2.21579

Edição

Seção

Artigos