PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E ESTIGMA SOCIAL: UMA ANÁLISE DOS IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA DE CANDIDATOS À CIRURGIA BARIÁTRICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/diver.v16i2.92657

Resumo

A obesidade acarreta em declínio na qualidade de vida e desordens funcionais, como a sonolência excessiva diurna (SDE), podendo impactar na vida social e na prática de atividade física. Objetivouse analisar o relato de prática de atividade física em relação à qualidade de vida e seus impactos sociais dos participantes. O estudo é descritivo, exploratório com análise de dados qualiquantitativos. Ocorreu em um hospital escola na região sul do Brasil. Foram entrevistados 41 pacientes em pré-operatório de cirurgia bariátrica que preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, seguido de uma entrevista com dados sociodemográficos e aplicação dos questionários Escala de Sonolência de Epworth, questionário IPAQ e SF-6D. A média de idade de 51 anos, 36 são do sexo feminino. 9 apresentaram escore acima de 10 no questionário Epworth. No Questionário Internacional de Atividade Física 16 (39,02%) participantes foram considerados ativos. No questionário SF-6D, 30 (73,17%) participantes apresentaram escore entre 0.5 e 1, sendo quanto mais próximo de 1, melhor o estado de saúde e qualidade de vida. Desse modo, além da perda ponderal, as intervenções em saúde dos obesos devem considerar seus aspectos qualitativos do bem estar, integração à sociedade e promover uma vivência da obesidade e do tratamento com o menor sofrimento possível.

Palavras-chave: obesidade; bullying; comportamentos sedentários; perfil de impacto da doença; terapia respiratória.

Biografia do Autor

Rubia Bayerl, Universidade Federal do Paraná

Fisioterapeuta pela UFPR- Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia. Pós Graduanda em Especialização em Saúde Pública pela UFRGS - Departamento de Medicina Social.

Natalye Victória da Costa Arsie, Fisioterapeuta pela Universidade Federal do Paraná, Pós graduanda em Fisioterapia Neurofuncional pela Faculdade Inspirar.

Fisioterapeuta pela Universidade Federal do Paraná, Pós graduanda em Fisioterapia Neurofuncional pela Faculdade Inspirar.

Vanessa Silva de Quevedo, Fisioterapeuta pela Universidade Federal do Paraná

Fisioterapeuta pela Universidade Federal do Paraná

Luana Pereira Paz, Doutoranda em tecnologia em saúde na PUC Paraná Mestre em Saúde Coletiva UFPR Docente na universidade tuiuti do Paraná Fisioterapeuta intensivista do complexo hospital de clínicas da UFPR

Doutoranda em tecnologia em saúde na PUC Paraná
Mestre em Saúde Coletiva UFPR
Docente na universidade tuiuti do Paraná
Fisioterapeuta intensivista do complexo hospital de clínicas da UFPR

Arlete Ana Motter, Professora do Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva e do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia, UFPR.

Professora do Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva e do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia, UFPR.

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Publicado

2023-12-22

Como Citar

Bayerl, R., Arsie, N. V. da C., Quevedo, V. S. de, Paz, L. P., & Motter, A. A. (2023). PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E ESTIGMA SOCIAL: UMA ANÁLISE DOS IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA DE CANDIDATOS À CIRURGIA BARIÁTRICA. Divers@!, 16(2), 365–384. https://doi.org/10.5380/diver.v16i2.92657