DA ASCESE À DISCIPLINA: A ÉTICA PROTESTANTE E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO CAPITALISTA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rfdufpr.v41i0.38323Resumo
Após examinar os pontos de vista de Max Weber e Michel Foucault sobre o
processo de formação do “sujeito capitalista”, descarta-se a hipótese weberiana de “seleção econômica” dos indivíduos mais adaptados ao modo de produção capitalista. Defende-se a posição de Foucault, parà quem essa espécie de indivíduos não é selecionada, mas construída por mecanismos que visam à constituição de sujeitos passíveis de apropriação pelo aparelho de produção com o mínimo de gastos políticos e econômicos e o máximo de aproveitamento produtivo. Essa tarefa não se realiza sem uma rede de poderes, estratégias e instituições que se apropriam dos corpos dos indivíduos e regulam suas condutas, ressaltando-se o papel desempenhado pelo Direito nesse processo.
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